16 de janeiro de 2010

a razão de teu silêncio

é simples
queres que o significado das palavras
perca-se na poeira do tempo
assim nada há que retorquir
nada há mais a dizer
é assim que me pesa nos ombros
o desertar neste ocaso
miasmas de tuas reflexões silenciosas
solitárias e ao final egoístas
e me fazes prisioneira
nesta ficção de ontem
questionável de existência
e vôo em asas de interrogação
legítima ilusão no ar
banida ao infinito
de um passado que sempre tem razão

© Clivânia Teixeira

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