23 de janeiro de 2010

cárcere invisível

olhares atentos
aos gestos atônitos
dedos que estampam
a poesia do medo
um silêncio imposto
a interrogações nuas
entendimento obtuso
atitudes omissas
a vontade primordial
de ir e renascer livre
até de mim mesmo

© Clivânia Teixeira

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