17 de janeiro de 2010

enquanto isso ou aquilo

vôo de quando em vez
longe e perto
aqui e alhures até que as asas
esgotem o desejo de liberdade
olho para além
sinto tudo e todos
escrevo poesia que justifique os dias
ou a irremediável existência
é quando os pormenores me invadem a alma
confundem os sentidos para o torto
certo errado talvez quem sabe
ando pausadamente até que me cansem os pés
do pensamento tiro as asas do bolso
fujo por cima das mãos que escrevo
em gestos de ousadia
e espalho magia ou sorrisos
em redor do abraço

© Clivânia Teixeira
* participação Daniel Veiga

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