12 de março de 2014

Finito e Perpetuado


é um poema
primavera da memória
onde toda lembrança é afago
de sutis fragrâncias
nas sementes que eclodem
palavras aos ventos
feito enlace de essências
aromas e carícias voláteis
etéreos toques borboletas
que em pétalas permanecem
num sussurro submerso
um suspiro no inverso
das intenções veladas
no zênite de seres
em mãos dadas que sabem
o incompartilhável vôo
nesses jardins do indizível
onde tudo recomeça
no infinito do fim
que se parece eternidade

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